quinta-feira, 1 de março de 2012

VIII Congresso Internacional de Teoria Crítica: desafios na Era Digital (10 a 14 de setembro de 2012)

Inscrição de trabalho: até 31 de maio.


VIII Congresso internacional. Tema, objetivos, importância.
Ao realizar seu 8º Evento Científico, pela quinta vez de cunho internacional, o GEP pretende promover e estimular um debate e uma reflexão sobre os desafios e perspectivas suscitadas pela atual disseminação da tecnologia digital em todas as áreas de atividades, notadamente nos campos da educação (ou antes, formação) e da vida cultural. Para tanto, procurará reunir especialistas de diversas campos do saber relacionados, de um modo ou de outro, tanto com o melhor da tradição legada pelos pensadores da primeira geração da Teoria Crítica da Sociedade, quanto com as perspectivas abertas por reflexões recentes que retomaram os conceitos elaborados originalmente por esses teóricos pioneiros no novo contexto da sociedade capitalista atual.
A temática em pauta não é gratuita: ela se reveste de enorme importância à medida que aponta para a necessidade de lançarmos um olhar acurado sobre uma gama de aspectos das mais diversas ordens – ainda insuficientemente explorados – que compõem o intrincado e dinâmico cenário da sociedade atual, profundamente marcado pelo aparecimento e rápida disseminação da tecnologia digital.  As reflexões demandadas por esse novo cenário poderão, sem dúvida, contribuir para o esclarecimento do presente, ao mesmo tempo em que revitalizariam as análises críticas referentes à técnica e à tecnologia, preocupações essas que estiveram fortemente presentes nos horizontes dos pensadores da Teoria Crítica da Sociedade desde a sua gênese.
Por fim, cumpre enfatizarmos que a análise crítica da tecnologia digital, por um lado, pode se revelar imprescindível no combate à visão, amplamente difundida na atualidade, que concebe a tecnologia como o resultado inevitável do presumível desenvolvimento histórico. E, nessa medida, pode também ajudar a identificar e a esclarecer a relação entre a tecnologia e a tendência para a militarização da política, que parece hoje se manifestar em quase todas as regiões do mundo, dentre outras formas menos perceptíveis de sua incidência na estrutura e dinâmica das relações cotidianas, tornando assim transparente o atual fortalecimento do vínculo entre tecnologia e dominação. Por outro lado – e para nomear apenas um aspecto candente – pode contribuir para a elaboração de uma reflexão, sempre tensa e difícil, capaz de avaliar se as tecnologias digitais podem ajudar, e em que medida, na expansão e fortalecimento do processo educacional com propósitos emancipatórios efetivos.


Informações em:
http://www.unimep.br/teoriacritica/index.php?fid=116&ct=2669

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