domingo, 19 de março de 2017


Coluna da Semana na Ludopédio!

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A sexualidade determina o modo de torcer?

Logo no início de fevereiro, uma campanha inusitada do Rio Claro Futebol Clube fez muita gente se surpreender: o time, que disputa a Série A2 do Campeonato Paulista e com mais de cem anos de história, postou nas redes sociais (inclusive em sua página oficial no Facebook) uma foto do Estádio Schimidtão sob as cores do arco-íris contendo os dizeres “A Comunidade LGBT é bem-vinda no Estádio do Rio Claro FC”. A partir de agora, gritos homofóbicos e ofensivos da arquibancadas não serão tolerados. A iniciativa da campanha veio a partir de um grupo que é responsável por administrar as redes sociais do clube. Em que pesem argumentos contrários a ela ou mesmo taxando-a de midiática, a grande repercussão entre internautas (torcedores/as do clube ou não) mostra a importância de se discutir assuntos que envolvem o futebol de campo no Brasil e que muitas vezes são deixados de lado ou menosprezados. Independentemente do que motivou a campanha, convidar as pessoas que se consideram não alinhadas a uma heterossexualidade dominante (como lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, intersexo, assexuais e queers) para comporem as arquibancadas e torcerem pelo futebol é, sim, digno de nota.

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