“Beijos Olímpicos
Gays” e o que dizem sobre gênero no esporte?
Wagner Xavier de Camargo
Certa vez, em 2008, numa palestra
sobre atletas gays no mundo esportivo, um estudante me perguntou o que eu
achava que seria necessário para uma aceitação da diversidade sexual no
esporte, por parte da opinião pública. Como não esperava tal questão, respondi
num rompante “um beijo gay”, o que fez com que todo o auditório caísse na
gargalhada. Apesar disso, complementei, deveria ser tal beijo de um importante
atleta, particularmente medalhista, e adorado pela mídia e por todos, o que
poderia iniciar um processo de reflexão mais sistemático sobre outras estéticas
sexuais no esporte. Ainda, como exemplo, citei Michael Phelps, que mesmo não
sendo gay, havia recém-saído de uma campanha extremamente bem-sucedida de
recordes e medalhas nos Jogos Olímpicos de Pequim, China. Alguém como ele
poderia causar revisão de pontos de vista.
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