terça-feira, 5 de junho de 2018

Passa anel e as relações de gênero na infância
Wagner Xavier de Camargo

Dia desses, num dos últimos fins de tarde do verão de 2018, passava distraído em frente a uma escola municipal, nos arredores de minha casa, quando ouvi uma gritaria de crianças em êxtase. O grupo, de meninas e meninos, na faixa de seus sete ou oito anos, ria e se perguntava: “com quem está o anel?”. Logo busquei rápido em minhas referências e me lembrei de que se tratava da brincadeira de “passa anel”, que havia sido muito comum em meus anos escolares. Quando criança, lembro-me de que havia variações do nome do jogo, que podia ser conhecido como “anelzinho”, “jogo do anel” e “jogo do botão”. E, via de regra, era uma brincadeira de meninas, em grupos de cinco ou mais componentes.

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