Gino Bartali e o esporte no contexto fascista italiano
Wagner Xavier de Camargo
Gino Bartali. Foto: Wikipédia.
Há duas semanas, esperando numa ingrata fila de banco para pagar um boleto, conheci Dona Sônia, professora de História aposentada que, tendo formado inúmeros/as estudantes em sua carreira de docência, de modo algum se conforma com o resultado da eleição presidencial de outubro passado. Viúva e sozinha, pois seu único filho mora fora do Brasil, Dona Sônia me contou que visita frequentemente as escolas estaduais em que ministrou aulas, tentando “falar de política” no pátio e deixando “mensagens de conscientização” no mural da sala dos professores. Porém, disse estar desanimada, pois tudo “mudou muito” desde sua época: encontra professores/as desinteressados/as, estudantes “avoados” e um descompromisso geral com o ensino e com temas que lhes envolvem. Quando mencionei que também sou professor, a dúvida sobre “o que fazer” perante a situação política do país emergiu e ficamos mais de meia hora conversando sobre isso.
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