domingo, 7 de abril de 2019

Bangu Atlético Clube: simpáticas recordações, desejos de vitória
Alexandre Fernandez Vaz
Para Bernardo Soares Silva de Melo
Time do Bangu que se sagrou campeão carioca de 1966. Em pé: Mário Tito, Ubirajara, Luiz Alberto, Ari Clemente, Fidelis e Jayme. Agachados: Paulo Borges, Cabralzinho, Ladeira, Ocimar e Aladim. Foto: Reprodução.
 

Sempre admirei Pelé, por motivos óbvios. Ao mesmo tempo, me incomoda a perseguição que sofre pelas eventuais ideias e falas infelizes que, se incomodam, não são mais graves das proferidas por muitos outros com quem, finalmente, se tem mais condescendência. Quando era criança tínhamos em casa um livro intitulado Jogando com Pelé, com orientações diversas sobre o futebol, com exercícios técnicos, cuidados com o corpo, compromissos com a equipe. A leitura de jornais diários, da Placar, de livros e de pequenos catálogos que vinham com os times de futebol de botão, alimentava a imaginação e ajudava a construir a narrativa que dava forma, em meu registro pessoal, ao grande ídolo. Das várias histórias sobre nosso o maior dos craques, uma das que mais me impressionavam era a de que ele jogara como goleiro meio tempo de uma partida pela Copa Brasil, depois da expulsão de Cejas, arqueiro argentino do Santos. Para que se pudesse prescindir de Pelé como atacante, levando-o à meta defensiva, era porque o Rei era craque também com as mãos. Outra delas era a que ele havia marcado cinquenta e duas vezes, em cinquenta jogos, contra o Corinthians.

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