segunda-feira, 29 de junho de 2020

Recordações de Roberto Rivellino, o (eterno) reizinho no Parque
Alexandre Fernandez Vaz

Valdomiro Vaz Franco, Roberto Rivelino, Jairzinho em 1974. Foto: Rob Mieremet/Anefo.

Há muitos anos uma amiga falava do irmão, músico, a quem chamava de Riva. Logo me dei conta que o apelido derivava de Roberto Rivellino, nome com o qual fora batizado. Nascido em 1970, o rapaz levava para toda a vida a homenagem ao meia-atacante campeão no México, autor do primeiro gol do Brasil na Copa, contra a então República Socialista da Tchecoslováquia.
De falta, ajudado pelo descolamento de Jairzinho da barreira adversária, o tento foi marcado com um chute fortíssimo do grande ídolo do Corinthians Paulista. Jogada semelhante, aliás, à que aconteceria quatro anos depois, no Mundial de 1974, em jogo contra a hoje extinta República Democrática da Alemanha. Não por acaso, um dos epítetos destinados ao Riva jogador era A Patada Atômica. Duas estreias, dois gols contra seleções de países que já não existem.

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