8 de julho, há seis anos
Alexandre Fernandez Vaz
Schweinstegeir durante jogo do Brasil contra a Alemanha semifinal da Copa do Mundo, 08 de Julho 2014. Foto: Bruno Domingos / Mowa Press.
Eu assistia ao jogo no apartamento de um amigo, em São Paulo, onde estava porque na noite anterior participara de um debate no Instituto Goethe sobre o livro Béla Guttmann: uma lenda do futebol no século XX, de Detlev Claussen (Estação Liberdade). Junto com Daniel Martineschen, eu o traduzira ao português. O interesse do amigo pela partida que se desenrolava era relativo, os comentários ao que víamos na televisão eram entrecortados por observações sobre vários assuntos, como o livro Maus, de Art Spiegelman, que ele acabara de me presentear. É comum que pessoas que pouco frequentam o futebol o acompanhem apenas a quatro anos, quando joga o selecionado brasileiro em Copa do Mundo. Era o caso dele, cuja torcida era pelos alemães – melhor dizendo, contra a seleção nacional. Ninguém é melhor ou pior porque torce para um time, mesmo que não seja a seleção de seu país. Eu mesmo, aliás, pouco me importo com os resultados do escrete nacional.
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