segunda-feira, 21 de setembro de 2020

 Joaquim Pedro de Andrade e o futebol

Alexandre Fernandez Vaz, Lana Gomes Pereira


Olhem, ouçam, ensaio sobre futebol, poema épico, moderníssimo modernista filme verdade futebolístico janguista, palmas pra ele! (Glauber Rocha).

Ilustração: Pedro Celso Cruz de Souza/Wikipédia

Em Joaquim Pedro de Andrade: a revolução intimista, Ivana Bentes conta que durante a Copa do Mundo de 1970, no México, o cineasta se alinhou à perspectiva segundo a qual seria necessário torcer contra a seleção brasileira que jogava em busca do tricampeonato e da posse definitiva da Taça Jules Rimet. Com o futebol – e o selecionado, em especial – muito vinculado à ditadura que seis anos antes usurpara o poder democraticamente constituído da República, era preciso ocupar todas as trincheiras de resistência. A autora, no entanto, destaca que “Joaquim Pedro e Sarah [sua esposa] se mantiveram firmes até a decisão, valendo o tricampeonato mundial. Mas, quando o Brasil entrou em campo para enfrentar o México não aguentaram. ‘Fomos para o apartamento de um casal de amigos, Branca Alves e Helinho Viana, no Parque Guinle. Começamos a beber, enchemos a cara e nós quatro, trancados ali, sozinhos, torcemos loucamente pelo Brasil’, lembra Sarah”.

TEXTO COMPLETO!

Nenhum comentário: