Edina Alves Batista: história de uma, história de todas
Danielle Torri, Alexandre Fernandez Vaz
Foto: Arquivo Pessoal
Edina tem vencido e, se uma vence, vencemos todas. Vence minha irmã Giselle Torri, que foi perseguida em quadra. Vence minha amiga Fernanda Silvestre Estevam, que levou um soco no olho, atuando no campo. Vence Andreia Perdoncini, que precisou ficar trancada esperando o presidente de um clube sair do ginásio, mas viu a porta do vestiário em que se encontrava ser arrombada antes disso. Vencem todas: Cida, Anelise, Ana, Maria Lúcia, Marcela, Aline, Soraia, etc., desacreditadas e por vezes diminuídas, quando resolvem dizer que aquele ali também é seu lugar. Mas, insistimos e seguimos, para que notícias de surpresa e sensação sobre árbitras mulheres, narradoras, Martas e Amandinhas, não sejam o normal nos noticiários, mas sim apenas parte da ficha técnica da partida, como sempre aconteceu com os homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário