sábado, 23 de dezembro de 2017

Althea Gibson e a questão racial no esporte

Althea Gibson (Acervo de Gordon Park, 1949). Foto: Gordon Parks—The LIFE Picture Collection/Get) (CC BY-NC-SA 2.0).


Em fins de novembro passado celebramos, embora não nacionalmente, o “Dia da Consciência Negra”. A data reveste-se de importância mais por sua significação do que por ser considerada “mais um feriado” por parte de algumas pessoas. Feriados deveriam servir para que revisássemos nossas vidas, nossas ações sociais e os significados de nossas existências. O “Dia da Consciência Negra”, mais do que qualquer outra data, serve para nos lembrar da escravidão (simbólica e real) que nos cerca, da degradação das condições de vida de pessoas pretas e pardas em nosso país, do racismo nosso de cada dia. Para mim, este dia significa que o mundo não gravita em torno de nosso umbigo egocêntrico e nem se restringe aos nossos iguais (pessoas brancas, escolarizadas e de classe média).

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