quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Recordações de Ronaldo, o Fenômeno: glórias, dores, mercado

Alexandre Fernandez Vaz


                                        Ronaldo comemora gol em partida pela Copa do Brasil em 2009. Foto: © Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Há quase sete anos, eu estava na Europa quando Ronaldo Nazário de Lima anunciou sua aposentadoria como jogador de futebol profissional. Houve comoção nacional e impacto na imprensa estrangeira. O italiano La Reppublica estampava uma das frases de despedida do ídolo: “Deixar [o futebol] é como morrer.” O inglês International Herald Tribune qualificou o adjetivo de “Fenômeno”, incorporado pela imprensa e pelo público desde que ele atuou pela Internazionale Milano, como algo que lhe coube tão bem quanto calçar uma chuteira. Não é possível comparar a retirada do famoso futebolista com a de outros astros da bola, como Pelé e Maradona, certamente maiores que ele. Mas, Ronaldo foi o primeiro dos superstars do futebol a encerrar uma carreira inteiramente desenvolvida sob holofotes e produzida por meios de comunicação de massa. Sua história se confunde não apenas com as enormes possibilidades imagéticas da televisão, mas também e principalmente da internet. Na rede mundial de computadores toda sua trajetória está fartamente documentada.

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