segunda-feira, 5 de março de 2018

Passeando entre torcidas
Alexandre Fernandez Vaz

Frequentei estádios de futebol em muitos lugares. Perto de casa, das de amigos, em viagens de trabalho, nas situações mais fortuitas, foram diversos os impulsos que me levaram a assistir a jogos de todos os tipos. Clássicos notáveis, contendas com equipes bem-montadas, mas também, partidas decisivamente frustrantes. Estive em diferentes torcidas, em tribunas tão distintas quanto as populares do Estádio do Bosque, em La Plata (onde entrei sem que me houvessem solicitado o bilhete) e um lugar dos melhores na arena do Mainz 05, com ingresso a quinhentos reais (a convite de Detlev Claussen). Sem que me manifeste muito nas arquibancadas, sem sequer ter ido alguma vez ao campo com uma camiseta de clube (apesar de gostar de muitas delas, principalmente, mas não apenas, das do Corinthians) presenciei não poucas situações inusitadas. Elas me disseram sobre o esporte, mas também sobre a experiência de viver – algo do qual, evidentemente, o futebol é parte.

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