“Armários de Gelo”: (homo)sexualidade nos Jogos de Inverno
Wagner Xavier de Camargo
Um dos saldos mais positivos dos Jogos Olímpicos ocorridos no Rio de Janeiro, em 2016, foi a quantidade de atletas que saiu do “armário”, anunciando sexualidades fora das prerrogativas heteronormativas: 53 atletas se posicionaram, abertamente, sobre suas homossexualidades e bissexualidades durante o período de competição, sendo que cerca de 23 já tinham se assumido em Londres-2012, com predomínio feminino (ROMANELLI, 2013). A partir do Rio-16 a surpresa para a opinião pública foi tanta, que os Jogos passaram a ser conhecidos como “a Olimpíada mais gay da história” (AVENDAÑO, 2016).
Rippon em uma de suas apresentações de patinação no gelo. Foto: labbradolci (CC BY-NC 2.0).
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