segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Futebol, memória, amizade: Avaí Futebol Clube, 1988
Alexandre Fernandez Vaz
Em memória de Maurício Barreto Floriani

Quase sempre passei ao largo da experiência do carnaval. De pequeno, não fui mais que uma vez a um baile infantil em que nada me diverti. Faltou que me explicassem como as coisas se dariam no salão em que outras crianças, maiores do que eu, gozavam de algo cujo sentido eu nunca entenderia muito bem. Tinha, suponho, cinco anos de idade.

                                                                                  Torcedor do Avaí. Foto: Max Rocha.


Ao longo da vida pouco me envolvi com o evento dos quatro dias de reinado de Momo, ainda que não o desprezasse (como não desprezo) ou contra ele guardasse (como não guardo) qualquer rejeição. Tive lá meus momentos, como quando uma namorada de juventude me levou à passarela do samba de Florianópolis para vê-la compor a comissão de frente de uma Escola de Samba, ou ao acompanhar amigos queridos à quadra em que ensaiava uma das agremiações da cidade. Nela, ao redor de uma mesa e durante um ensaio da bateria da Escola, fui apresentado a um ídolo da torcida do Avaí Futebol Clube, Adílson Heleno.

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