domingo, 16 de setembro de 2018

Memórias paralímpicas afetivas
Wagner Xavier de Camargo

elipe Gomes e seu guia Jonas Silva (BRA) nas semifinais dos 200m masculino classe T11 no Estádio Olímpico nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: Heusi Action/Miriam Jeske.


Minha trajetória no esporte de rendimento começou tarde. Mais propriamente se iniciou no movimento paralímpico, voltado a pessoas com deficiência, e precisamente quando conheci “Baiano”, velocista cego, origem humilde, gente boa. De instantâneo, virei “guia de cegos”, como o povo diz. Guias são corredores, atletas ou amadores, que acabam correndo em companhia de pessoas com deficiência visual. Tornam-se importantes figuras e a relação que se estabelece é bastante afetiva entre atleta cego e guia-corredor.

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