segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Esperanças e frustrações: futebol (ou o que poderia ter sido)
Alexandre Fernandez Vaz
Ganso e Neymar treinam pela seleção brasileira em 2011. Foto: Bruno Domingos/Mowa Press.


Em uma noite fria de agosto de 2010, assisti à uma partida entre Avaí e Santos, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. A contenda era o jogo de volta da Copa do Brasil e o modesto time da capital catarinense foi valente para, mesmo perdendo por um gol frente ao alvinegro praiano, confirmar a classificação para a fase seguinte da competição. A equipe azurra vencera o primeiro confronto, na Vila Belmiro, por três a um. Foi péssima a apresentação do astro Neymar Jr. que, irritado com a dura marcação, pouco fez pelo time, assim como a de Marquinhos, ídolo local que atuava pelos paulistas e que foi ovacionado pelas arquibancadas. Em compensação, Paulo Henrique Ganso me impressionou muito. Passes de primeira, viradas de jogo, fintas, parecia que o camisa 10 (a do Santos não é qualquer camisa 10) flutuava em campo, etéreo, mas muito efetivo.

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