terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Velocistas famosos, futebolistas sem glória
Alexandre Fernandez Vaz


Não sei o quanto é comum hoje em dia que os mais jovens considerem as histórias do esporte que praticam. Com tanta informação disponível na rede e, especialmente, com o desprezo pela memória que alimenta nosso presentismo compulsivo, talvez os atletas mirins e juvenis já não queiram escutar os veteranos. Atleta profissional na passagem da infância para a juventude e durante toda ela, vivi outra experiência em uma época rica em narrações. À beira das pistas de atletismo, ao final de treinos ou durante competições, colegas consagrados que admirávamos imantavam nossa atenção. Eles eram legitimados pelos feitos e viagens realizadas tanto quanto pela capacidade de dar forma épica para o que tinham experienciado ao longo da carreira. Uma das impressionantes histórias ouvidas naqueles anos foi a dos velocistas Rui (1951-2000) e Delmo da Silva (1954-2010).

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