terça-feira, 17 de novembro de 2020

 Telê Santana: maestria no anacronismo

Alexandre Fernandez Vaz

                                  Telê Santana. Foto: Reprodução/Arquivo Histórico do São Paulo Futebol Clube.

Em uma abafada madrugada de dezembro de 1992, em Florianópolis, meu avô paterno assistia com apreensão à partida entre São Paulo FC o FC Barcelona, que acontecia no Japão. Nascido e criado no campo, ele costumava se retirar cedo e despertar com o dia ainda sem luz natural, mas naquela ocasião o homem de hábitos rígidos se deixou acordar perto da meia-noite para torcer pelo amado tricolor. Precavido, ingerira sua dose de maracugina, esperando que a pressão arterial não subisse a ponto de, aos noventa e cinco anos, viver um mal-estar durante o esperado jogo. Solitário, frente à pequena televisão do seu quarto, vibrou com o golaço de Raí, marcado quando a disputa já se encaminhava para o fim do tempo regulamentar. O placar de 2 X 1 não se alteraria e o primeiro título da Copa Intercontinental chegou ao Morumbi.

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